[Resenha] O Pacto

O Pacto

Editora: Sextante

Autor: Joe Hill

ISBN: 9788599296882

Páginas: 320

Formato: 16 x 23

Preço: R$ 29,90

Sinopse

Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida.

Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro.

Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis.

Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora.

Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.

Joe Hill, autor de A estrada da noite, já foi aclamado como um dos principais novos nomes da ficção fantástica. Em O pacto, o sobrenatural é pano de fundo para uma história de amor e tragédia, de traição e vingança. Um livro envolvente, emocionante e cheio de suspense que nos leva a refletir: em matéria de maldade, quem é pior, o homem ou o diabo?

Comentário

Não vá pensando que é um livro como muitos que encontramos no meio literário. O Pacto pode causar certo impacto em você pelas fortes palavras que o autor, Joe Hill, utiliza ao longo do texto. Palavras vulgares, que pode ser que cunho ofensivo, para revelar o lado vulgar do ser humano – não estou falando de um todo.

Muitas vezes me choquei em algumas cenas no livro, coisa que quem lê esse tipo de leitura inicialmente. Não temos mocinhos, mocinhas, amor impossível, anjos, demônios, ou qualquer coisa possível; temos seres humanos revelando o lado negro de si.

Ig, ao receber os chifres, faz despertar esse lado ruim nos outros. Na verdade, não seria despertar, apenas ser sinceros sobre suas vidas ao extremo.

Nota de 1 a 5:

4

By: Cris Sanlim