[Resenha] Bem Mais Perto

Bem mais Perto

Autora: Susane Colasanti
ISBN: 9788581630151
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 240
Formato : 16x23cm
Gênero: Romance e Jovem-Adulto
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse:
Quando Brooke descobre que o amor de sua vida, Scott Abrams, está se mudando do subúrbio de New Jersey para Nova York, ela decide segui-lo até lá. Viver com o pai ausente e se adaptar a uma escola totalmente nova são desafiantes para ela — e as coisas ficam ainda piores quando ela descobre que Scott já tem uma namorada. Mas como ela aprende a sobreviver na cidade grande, começa a descobrir todo um novo lado de si mesma e percebe que, às vezes, o amor pode te encontrar mesmo quando você não está olhando para ele.

Me decepcionei com esse livro, pois esperava uma história divertida e de qualidade. Infelizmente, assim não foi.

Narrado em primeira do presente, a narração é fluida, com palavras simples. Normalmente gosto mais de livro na primeira pessoa, pois me conecto muito mais com o personagem, mas esse é o tipo de livro que deveria sem na terceira.

O que de cara me incomodou foi Nova York. Tudo lá é perfeito, o cupcake de lá é melhor que o de Nova Jersey, que o café de Nova York é melhor do que o Nova Jersey e por aí vai. Não duvidem, mas o livro fala mais de Nova York do que qualquer coisa. Tudo bem, entendo os personagens que conseguem morar onde sonham e tudo mais, mas a forma exagerada e insistente de descrever e elogia foi irritante.

Brooke tem dezessete anos e sempre morou em Nova Jersey. Depois que sei pai sai de casa e se muda para NY, a relação com os pais de torna complicada. Enquanto ela se nega a falar com o pai, briga por tudo e por nada por sua mão. Todas essas barreiras que a personagem tem é o que mais me intrigou, pois do nada ela cria coragem por causa de uma loucura: correr atrás do Scott.

Não gostei da Brooke. Tudo o que ela faz por causa de Scott não me convenceu e, muitas vezes, tive vontade de lhe sacudir a cabeça para ver se sua mente começava a trabalhar. Apesar das suas péssimas notas no colégio de Nova Jersey, no seu novo colégio ela revelar ser um gênio. Primeiro: essa transformação foi rápida e não tão bem trabalhado; Segundo: não me convenceu nem por um segundo.

O Scott não apresentou qualidades ou defeitos memoráveis e não consegui me ligar ao personagem. Scott é do tipo popular e atleta. Já tem mais de dois anos que ela gosta dele e não cria coragem de falar puxar conversa. Simplesmente não entra em minha mente como uma pessoa que leva dois anos sem conseguir puxar conversa com um garoto possa tomar a coragem(louca e infundada) de largar tudo e se mudar para outra cidade, atrás dele. Isso não soa como algum paradoxo, mas, sim, a falha na construção do personagem.

Apesar de ter gostado mais dos personagens que a principio foram do segundo plano, o personagem que mais me agradou foi John, mas não foram lá grandes coisas. John tem um problema de memória, ou algo assim, que se esquece das coisas muito rápido; sendo assim, suas notas no colégio não são boas. Apesar de todo seu problema, ele tem seus sonhos e não deixa morrer por causa das dificuldades, por isso gostei do personagem.

Enfim, esse não é o livro que recomendaria para alguém comprar dizendo que ótimo ou que é do tipo tem-que-ler. Contudo, como podem perceber, minha resenha se apoiou muito mais em pontos subjetivos e isso varia de pessoa.