Perfil do Autor: Elizabeth Scott

Perfil do Autor é a nova coluna aqui do Bibliotecando com a Cris. Não falo sobre os autores, somente sobre seus livros. Sendo assim, resolvi falar sobre o autor, não sobre sua vida, mas seu estilo de narração traços comuns em suas obras e tudo mais. Para estrear a nova coluna ninguém melhor do que Elizabeth Scott. Acredito que ela ainda não seja muito conhecida no Brasil, mas seus dois livros publicados aqui foram pela editora Underworld.

Elizabeth Scott

Nasceu em 1972, numa pequena cidade no sul da Virgina e seus pais eram professores. Ela atualmente vive nos arredores de Washington, DC com o marido e cachorro. Segundo Elizabeth, ela não se vê escrevendo qualquer outra coisa que não seja para jovens-adultos. Ela lê bastante e gosta de vários tipos e gêneros, mas jovens-adultos ocupam um lugar especial em seu coração.

A narrativa

Perfeita. Excepcional. Realista. Quando li os livros dela, tive a impressão de que não passam de 50 páginas, sendo que em média são 250 páginas seus livros. Isso é incrível e tão raro. Seus diálogos se dão de maneira realista; não sobra dúvidas que ela transporta para as páginas os diálogos e vida cotidiana dos adolescentes.

Os conflitos

Todos os livros que li da Scott se deram por um problema familiar ou das relações que as personagens criam no passado. Ela trabalha na interferência desses problemas na vida do personagem, em como ele se sente ao mundo. É complicado imaginar como ela trabalha tão bem nisso e não se alongar, nunca deixando o livro longo demais ou demasiada explicativo.

O diferencial

Seus livros não têm finais. Você me pergunta: Como isso pode ser possível? Sabe aqueles livros que a vida do personagem desanda e até o final tudo vai se ajeitando e acaba em flores? Scott nem sonha com isso. Ela escreve com base na vida real e isso me fez questionar qual é o fim perfeito. Qual é a forma perfeita de terminar um livro? Não sei se gosto desse efeito final de novela (tudo se acerta, todo mundo se casa e ganha nené), pois sabemos que as coisas, na vida real, no nosso cotidiano não terminam assim. O que Scott faz é passar um ensinamento; nem tudo se resolve e termina o livro no meio de uma ligação telefônica. Lógico, não? Nossos pais problemáticos nem sempre viram perfeitos, nosso melhores-amigos-não-tão-amigos-assim nem sempre viram amigos mesmo e nossa ilusão infantil nem sempre vira realidade. Eu gosto de chamar isso de realidade.

Livros que li

Infomações

Nome: Elizabeth Scott

Site: http://www.elizabethwrites.com

Livros publicados: 11

Meu livro preferido: Perfect You

Twitter: @escottwrites