[Resenha] Liberta-me

Liberta-me

Páginas: 448
Formato: 23x16cm
Preço: R$25,40
Onde comprar:
Americanas
Saraiva

Autor: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632353
Ano: 2013
Gênero: Distopia, Romance
Nota:★★★★☆
Sinopse:
Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.

Liberta-me é o segundo volume da trilogia de Tahereh Mafi, e quando peguei o livro para fazer a resenha para vocês não sabia muito bem o que escrever sobre, mas vamos lá...
Nesse volume temos muito menos ação do que no estilhaça-me,com partes mais densas e informações mais claras sobre personagens fundamentais.Começamos o livro com Juliette conhecendo o ponto ômega, as pessoas que moram nesse refugio e a função de cada um naquele lugar e seu espaço na luta contra o restabelecimento, mas nossa protagonista não se sente inserida naquele lugar que, de primeira, parecia ser a solução para a maioria dos seus problemas, as pessoas ainda a olham com medo pelo seu poder e ela se isola cada vez mais para não ter que enfrentar esses olhares de desconfiança, se mantendo em seu mundinho particular com Adam. Até que uma descoberta torna as coisas ainda piores e ela se vê sem ninguém a quem se agarrar para passar pela aflição que é ter um poder e não saber até onde ele vai e como controla-lo. Mas como odestino gosta de pregar uma peça de vez enquanto, Juliette se vê obrigada a se aproximar de uma das pessoas que ela mais queria ficar longe,Warner,e acaba descobrindo que as coisas não são como parece e que talvez Warner tenha um coração.

Como eu disse no início da resenha, eu não sei o que pensar desse livro, a história é interessante, o enredo é legal e a escrita da autora é muito rica, mas acho que Tahereh Mafi perdeu a mão na protagonista, Juliette consegue ficar mais enjoada ainda nesse volume, é um lenga-lenga que não leva a lugar nenhum o livro inteiro. Forma-se um triângulo amoroso irritante entre Adam, Juliette e Warner em que a menina não sabe o que quer, mas fica com os dois ao mesmo tempo e se faz de coitada (nem vou dizer o quanto isso me irrita)...
O personagem mais interessante de longe é o Warner (muito apaixonada *_*), ele é o único que mostra o que é e não tem meio termo, ele não tem escrúpulos e sabe o que quer. Outro que torna esse livro mais suportável é Kenji ,um personagem leve que dá toda a graça nesse livro.

- Meu Deus, eu amo isso.
-Seu nome?
-Apenas quando você diz.
-Aaron? Ou Warner?

O final do livro tem um pouco mais de ação e algumas reviravoltas, nada que deixasse o leitor muito impressionado ou surpreso, e parece que ao final a autora decidiu dar outro rumo para Juliette que promete ser bem mais interessante que em liberta-me. Só espero que a embromação termine, porque se a autora ficar mais um livro divagando sobre o quanto Juliette é insegura não há história que se sustente. Espero que a ação de verdade aconteça, e que o foco saia um pouco do romance de Juliette e vá para esse mundo criado por Tahereh Mafi que ainda é um mistério, pois a única coisa que a protagonista sabe sobre ele vem de relatos de terceiros. Vamos ver o que Mafi vai aprontar no último volume. Ansiosos?