[Resenha] A Lista do Nunca

A Lista do Nunca

Páginas: 280
Formato: 23x16cm
Preço: R$26,90
Onde comprar:
Saraiva
Submarino

Autor: Koethi Zan
Editora: Paralela
ISBN: 9788565530408
Ano: 2013
Gênero: Suspense
Nota:
Sinopse:
Depois de um acidente de carro que sofreram quando ainda tinham dez anos, Sarah e Jennifer, amigas inseparáveis, passaram anos escrevendo o que chamaram de Lista do Nunca: uma lista de ações e atitudes que deveriam ser evitadas, a qualquer custo, para que se mantivessem sãs e salvas. Numa noite, no entanto, ao entrarem em um táxi, o destino das duas garotas as levou a um lugar que certamente não considerariam nem um pouco seguro.

Sarah é uma sobrevivente. Dez anos atrás ela e mais três garotas foram sequestradas por Jack Derber, um sádico professor de psicologia que as manteve presa por três anos no porão da sua casa, tratando-as como ratinhos de laboratório em experiências macabras. Depois de tanto tempo presa e após sua fuga, Sarah ainda não conseguiu superar o trauma dessa experiência, além do trauma de ter perdido a sua melhor amiga, Jennifer. A medida que vamos lendo, Sarah nos conta sobre seus sentimentos após a volta do cativeiro, além de suas experiências durante sua estada como prisioneira no sótão de Jack.

Aos poucos Koethi Zan vai mostrando o por quê de tantos ressentimentos acumulados entre a protagonista e as outras duas meninas que estavam com ela (Christine e Tracy) e insere nesse contesto algo que faz Sarah, Christine e Tracy se unirem novamente: Jack Derber será solto, a menos que alguma delas faça alguma coisa para mantê-lo preso. E é assim que Sarah embarca em uma grande estrada de superação e perdão. Enfrentando seus medos e buscando um objetivo que a faça se sentir útil.

Esse livro não funcionou para mim. A princípio ele prometia ação e suspense, além de grandes revelações sobre Derber que estavam além da imaginação da polícia e de Sarah, mas no final, o que temos é uma quebra de expectativas. Parece que Koethi se perdeu durante a escrita do livro , não soube o que fazer e acabou trazendo um final regular. Sem contar que várias pontas ficaram soltas no final da história e muitas explicações deixaram a desejar, isso irritou bastante. Nenhuma das personagens cativa o leitor e o final-superação que a autora propôs foi forçado. É claro que o livro tem seus pontos positivos, a escrita da autora é clara e tem um ritmo constante e a história prende de começo, mas desandou do meio para o final.

É isso pessoal, se vocês querem dá uma chance a “A Lista do Nunca” peguem emprestado ou esperem uma promoção. Mas se tiverem muito ansiosos para ler não se desmotivem afinal cada um tem um gosto.