[Resenha] Divergente

Divergente
Páginas: 504
Formato: 20,7x13,4cm
Preço: R$29,50
Onde comprar:
Submarino
Saraiva
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco Jovens leitores
ISBN: 9788579801310
Ano: 2012
Gênero: Distopia
Nota:
Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia, honestidade e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível.

Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Devo admitir para vocês que não sei como começar essa resenha. Tenho medo de não conseguir captar em palavras o que eu senti ao ler esse livro, porque ele é tão incrivelmente bom e bem escrito que ao final do livro você está maravilhada demais para emitir qualquer opinião a não ser: uaaauuuu....
Beatrice nasceu na abnegação, uma das 5 facções em que foram divididas os moradores de uma Chicago futurista. Contudo, ela não se sente pertencente a abnegação, não se acha altruísta suficiente. E é assim que ela pensa ao mudar de facção na sua Cerimônia de Escolha e se tornar uma iniciante da Audácia. Lá dentro ela testa seus limites e aprende que o altruísmo e a coragem não são tão diferentes assim.
Beatriz é a melhor protagonista que eu já vi, ela é forte , decidida e não tem lenga-lenga. Simplesmente amei!
Quatro é o cara perfeito: forte, gentil e inteligente (tudo de bom!). Resumindo, dá para se apaixonar por todos os personagens, mesmo aqueles que eram para ser odiados, porque eles são tão bem feitos e com personalidade que não dá para simplesmente odiá-los.
Quanto a história, Veronica Roth nos traz um mundo totalmente diferente. Eu não descreveria como um mundo distópico, porque uma distopia envolve um governo totalitário, centralizador, mantido por uma minoria e que usa a opressão como forma de controle. O que não é exatamente a realidade de Divergente (pelo menos não até o final desse livro), porque pelo que a autora nos mostrou nesse primeiro livro em dado momento da história da humanidade decidiu-se dividir os habitantes em 5 facções que refletiriam uma das 5 qualidades que cada facção achava necessária para um mundo "melhor" e o governo desse novo mundo foi dado para aquela facção que não queria o poder: a abnegação. Dentro dessa realidade as pessoas podem trocar de facção ao fazerem 16 anos, ou seja, você não é obrigado a viver em uma facção que não é compatível com sua personalidade, mas também não pode sair dos moldes de uma das 5 facções. Tudo isso é decidido por consenso, não por força, por isso a palavra distopia não classifica muito bem essa sociedade. Mas também você não pode sair da linha do sistema.
Como todo primeiro volume esse livro é uma introdução para o grande problema gerado no final do primeiro livro, nele os personagens são apresentados, e devo dizer que para um livro com tantos personagens a autora soube levar muito bem eles dentro do enredo, o novo mundo é introduzido e algumas pontas soltas são apresentadas para serem resolvidas mais tarde. O romance não é o enfoque da história, mas não deixa a desejar (Quatro, eu te amo).
- Você está com medo de mim, Tobias?
- Aterrorizado - ele responde com um sorriso. Viro minha cabeça e beijo a cavidade abaixo de sua garganta.
- Talvez você não esteja mais na minha paisagem do medo - murmuro
Em síntese, Divergente é recheado de ação, lutas e perdas. E um dos aspectos que mais gostei foi justamente a autora não ter pena de matar personagens, até porque quando se está em uma guerra é vida ou morte ninguém vai falar "vem e me mata" vai é querer salvar sua vida, coisa que muitos autores tem. Vale muito apena ler, se você ainda não colocou esse livro na sua lista de "preciso ler" faça isso agora,é demais!
Obs: O primeiro livro da série foi adaptado e sai no primeiro semestre do ano que vem, fiquem ligados!

6 comentários:

  1. E novamente eu me arrependo por ter julgado uma série apenas por ter escutado por cima sobre seu enredo… Este foi o mesmo caso que ocorreu com “A Seleção”; rejeitei por pensar que era infantil. Já Divergente pensei que não havia qualquer romance era apenas massacre, massacre e nenhuma história de futuro. Também houve outro motivo que me afastou ainda mais, foi que quando me contaram um pouco do livro tive a impressão de que ele parecia com Jogos Vorazes e eu sinceramente tenho repulsa por esse livro, me desculpem os fãs, mas eu realmente detesto essa trilogia.
    Tem algo que venho notando nas Distopias, que para mim ser tornaram um padrão…. É o seguinte; como é de se esperar a sociedade está mudada, a principio tal mudança começa com a boa intenção de melhoria de vida, querem muitas vezes arrancar as guerras, os assassinatos e os corruptos da sociedade, fazendo com que nossa vivencia seja mais civilizada, mais em paz, mais pacifico, onde possamos viver sem qualquer preocupação. Mas como sempre, há alguém que não está contente da forma ao qual está vivendo e decide mudar isto, muitas vezes porque o poder de governar sobe a sua cabeça outras vezes por algum motivo pessoal. Enfim, você já havia notado isto antes?

    http://worldbehindmywall.fanzoom.net

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    1. Notei isso sim e acho isso bem massante, porque os autores não exploram novas ideias e pontos de vistas?
      Quanto a divergente eu li ele apenas por ter gostado do trailer do filme e não me arrependi, mas das distopias que eu li (eu não li Jogos Vorazes) eu achei que divergente se destacou. Espero que você goste!

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  2. Amei esse livro! Ele é viciante e com certeza foi uma das minhas melhores leituras de 2013, estou super-mega-hiper ansiosa por Insurgente e pelo filme *-*
    E a Beatrice é uma ótima protagonista, finalmente uma personagem que não fica de mimimi. E o Quatro então #SóSuspiros. E sobre esse livro não ser exatamente distópico, Divergente é diferente pois ele mostra como um determinado governo se tornou totalitarista, pois a 'rebelião' do primeiro livro é o estopim da sociedade distópica.

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    1. concordo com tudo que você disse, a distopia vai aparecer mesmo nos próximos livros

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  3. Tenho e não tenho vontade de ler Divergente. Estou cansada das distopias, as velhas formulas e tudo mais. Acho que só vou ler por causa do filme, porque o trailer é bacana e pq tem muita ação.
    Gostei da resenha, Isabela!

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  4. Oi adorei sua resenha...mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos. Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história....acesse o link e digite a palavra reverso..www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp
    www.buqui.com.br/ebook/reverso-604408.html‎

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