[Resenha] Corpo de Delito

Corpo de Delito

Páginas: 296
Formato: 16x23cm
Preço: R$34,90
Onde comprar:
Submarino
Saraiva

Autor: Patrícia Cornwell
Editora: Paralela
ISBN: 9788565530200
Ano: 2013
Gênero: Policial, Suspense
Nota: ★★★☆☆
Sinopse:
Cary Harper é um escritor famoso. Logo após o cruel assassinato de sua filha adotiva, ele também é assassinado. A irmã de Harper morre em circunstâncias igualmente misteriosas. Quem cometeu os crimes? Por que os cometeu? Essas são as perguntas que levam a médica-legista Kay Scarpetta a seguir as poucas pistas deixadas pelo criminoso. Além das provas que consegue colher nos corpos levados ao necrotério, Scarpetta sai a campo com o chefe de polícia Pete Marino e com o agente do FBI Benton Wesley na tentativa de solucionar o caso. As mais variadas hipóteses vão sendo sucessivamente abandonadas. Nada parece dar conta de todas as circunstâncias. Um dia, porém, a Dra. Scarpetta recebe a visita de um desequilibrado mental que acaba fornecendo a única pista para a identidade do assassino. Envolvida demais no caso, a jovem legista começa a receber telefonemas ameaçadores. Seria ela a próxima da lista?

Oi gente! Cá estou eu com mais uma resenha (e espero não demorar para fazer outra). O livro da vez é o Corpo de Delito, da Patrícia Cornwell. É o segundo livro da série Scarpetta (o primeiro volume é o Post-Mortem). Como eu não li o primeiro volume, vou fazer uma resenha mais sucinta e, ao mesmo tempo, ampla, sem focar em nada específico.

A trama gira em torno do mistério do brutal assassinato da escritora Beryl Madison, logo após voltar de uma viagem que fez justamente por receber ameaças anônimas, fato descoberto nas investigações da Dra Kay Scarpetta. O principal suspeito é o pai adotivo dela, e também escritor, Cary Harper (nota: na sinopse vem “pai adotivo”, mas eu o vi mais como uma espécie de padrinho da carreira de Beryl). Ele torna-se suspeito por nos últimos tempos ter se desentendido com Beryl, pois ela vinha escrevendo uma autobiografia na qual, obviamente, ele era citado e provavelmente isso iria comprometê-lo. Porém, Cary também é assassinado e sua irmã morre na mesma noite. Com essa mudança, as investigações, obviamente, mudam e com isso vêm as perguntas: Quem é o(a) assassino(a) e porque cometeu esses crimes?

O livro me surpreendeu e me prendeu. A todo momento tentava juntar os pontos para solucionar o mistério; você se sente quase um detetive lendo. A narração é bem fluida, espontânea e de todos os personagens o que mais gostei foi o Pete Marino. Ele é bem grosso, mas ao mesmo tempo o lado engraçado da história parte dele... E por muitas vezes o lado “fofo” também, com o senso de proteção (nem sempre muito bem demonstrado) que ele tem com a Kay, pois ela começa a se envolver mais do que o necessário nas investigações. Um personagem interessante é o Mark James, ex-namorado de Kay. Foi o personagem que mais me intrigou: ele mostra algum sentimento por ela, mas a narrativa tende a torná-lo um suspeito, afinal, ele reaparece na vida dela do nada e chegou a conhecer a Beryl.

Enfim, o livro foi muito interessante de ler, apesar de um pouco cansativo em alguns momentos; mas minha curiosidade me fez querer ler até o final para entender tudo. Eu recomendo pra quem gosta de livros desse gênero, só não sei se vocês vão querer ler toda a série, já que ela possui VINTE LIVROS. Isso me desanimou um pouco, então muito dificilmente vocês verão resenhas minhas sobre livros dessa série. Mas eu pesquisei e quem leu, disse que não ter lido Post-Mortem, não influencia na leitura de Corpo de delito. Creio que em toda série seja assim e que quem for ler não vai precisar lê-la completa. De qualquer forma, o livro é bom e eu o recomendo! :)