Quando uma garota entra em um barAutor: Helena S. Paige
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632872
Ano: 2013
Gênero: Adulto
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse:
Então você se arrumou toda para uma noite de amigas, daquelas onde só as mulheres participam, mas suas amigas mudaram de planos sem avisar e, agora, você está sozinha em um bar superbacana, arrumada e perfumada, e sem saber bem para onde ir... O que você faz? Aproveita que já está por ali, pede uma tequila e dá uma boa olhada no yuppie que está na mesa ao lado? Ou pede uma cerveja e vai pra perto do palco arrebatar o baterista? Pode ser que você prefira uma paquera com o rapaz de botas de bico fino e músculos trabalhados que está encostado à parede. Ou, quem sabe, tomar um café com o bombeiro que está cuidando da segurança dos clientes e que, neste instante, está verificando o funcionamento do extintor... E isso tudo só pra começar! A escolha é sua — e você tem um mundo de possibilidades nesta noite que parecia começar mal! Só não espere que esta experiência seja como outra qualquer, porque esta noite ficará definitivamente marcada em sua memória de erotismo e paixão. Divirta-se com esta definitiva experiência sensual onde você, e só você, terá o controle de seu próprio prazer!
Você decide como a noite vai terminar...As minhas expectativas para a leitura desse livro estavam lá em cima. O motivo é bem simples: Quando uma garota entra em um bar é um livro que foge da normalidade e o leitor escolhe o que quer ler, como a personagem deve terminar a noite. Na trama, o leitor também escreve como a história deve acabar.
Enquanto a inovação foi bacana (o livro foi repleto de se você quer isto vá para a página tal) e envolve um pouco o leitor, a história em si não me agradou muito. É preciso não se enganar achando que o leitor tem toda a liberdade de escolher o final da história, já que basicamente criaram três perfis de mulheres diferentes. Obviamente, não existem apenas três tipos de mulheres, não é? Não dá para fugir dos perfis e se você não se encaixar perfeitamente nos estereótipos, como aconteceu comigo, você vai se frustrar. Apesar da interação e da ilusão de que você realmente decide como a noite acaba, na verdade o leitor tem que escolher as opções já escritas. Na realidade, é bem difícil todos poderem escolher o rumo, não é? Precisamos ter em mente que as coisas precisam estar escritas.
Com relação à narração, foi fluida e coloquial, uma coisa bem leve, mas a utilização da 2ª pessoa do singular, para mim, só fez atrapalhar o propósito do leitor entrar no personagem e ele ser quem ler. A utilização do você foi até o balcão, você comprou tal bebida e tudo mais, só serviu para a sensação de automação e estranheza. Seja das autoras ou da tradução, eles seriam mais felizes se usassem a primeira pessoa do singular (Eu), porque, pelo menos para mim, não tenho a sensação do texto estar conversando comigo e, sim, vivendo cada linha.
Apesar de tudo, a leitura foi inovadora e não teve nenhum propósito de conhecermos a personagem, seu dia a dia, suas histórias. É bem impessoal, porque o texto quer que essas lacunas seja preenchida com as suas histórias, com você. Entretanto, mesmo a história sendo impessoal, depende de cada leitora para saber que vai se encaixar ou não. Sendo assim, não recomendo pensando na história, mas para as pessoas que querem ler um livro diferente.
Beijos.
Oi Cris, eu já tinha lido um livro neste estilo, mas de um gênero infantil. não li todas as opções do livro, mas gostei das que li, com exceção de uma do roqueiro quando ela topa fazer o pedido dele. Achei pra lá de estranho.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Não li todas as opções, mas eu estava foleando e achei bisara essa cena, totalmente.
ExcluirApesar de não ser muito meu estilo de leitura, fiquei curiosa com essa coisa de escolher o final. Talvez eu compre o e-bbok.
ResponderExcluirBjs
Recomendo que você leia mais resenhas. O ebook está com um preço bom. Quem sabe você não gosta.
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