[Resenha] Um motim no tempo

Infinity Ring - Um motim no tempo
Páginas: 239
Formato: 14x21cm
Preço:R$24,90
Onde comprar:
Submarino
Saraiva
Autor: James Dashner
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765114
Ano: 2013
Gênero: Infantojuvenil
Nota: ★★★★★
Sinopse:
Furacões, terremotos e outros desastres naturais estão destruindo cidades, estados e países inteiros. E a organização SQ, apesar de ser responsável por controlar o planeta, parece não se esforçar para evitar a chegada do cataclismo que acabaria de vez com toda a humanidade.
Dak Smyth assiste a tudo isso de dentro de casa, fazendo aquilo de que mais gosta: estudar história e comer queijo. Até o dia em que seus pais saem para uma viagem curta e ele e sua melhor amiga Sera Froste, uma garota totalmente fascinada por física quântica, resolvem matar a curiosidade e se aventurar no laboratório de ciências dos pais dele.
Lá, encontram nada mais nada menos que um dispositivo que, assim que for finalizado, possibilitará a viagem no tempo - o Anel do Infinito. Sera, craque da matemática, consegue preencher a última lacuna nos cálculos e, quando os pais de Dak retornam, o mecanismo está pronto para ser usado. Na primeira tentativa, porém, os dois adultos desaparecem. Quando tudo parece estar perdido, Dak e Sera são recrutados pelos Guardiões da História, uma sociedade secreta criada há muitos séculos. Eles então descobrem que os agentes da SQ estavam alterando eventos históricos importantes para conseguir mais poder para a organização, gerando as Grandes Fraturas, que em breve levarão ao fim do mundo.
Assim, de posse do Anel, Dak e Sera viajarão pela história com a missão nada fácil de encontrar os pais de Dak, corrigir as fraturas e salvar o planeta. Neste primeiro volume da série, eles voltarão à Espanha de 1492, onde está a Primeira Fratura, com o objetivo de embarcar em uma das naus da expedição de Cristóvão Colombo e garantir que seja ele o responsável pela chegada dos europeus à América.
Olá gente!

Infinity Ring despertou um grande desejo de ler e ao mesmo tempo não. Vou explicar o porquê. Infinity Ring é uma das séries em que cada volume é escrito por um autor diferente, mas sem mudar a essência da história. Como nunca li nenhuma série assim, fiquei curiosa em quanto às mudanças de um autor pode interferir na história. Vocês devem concordar comigo que cada autor tem seu estilo, tanto que às vezes achamos que podemos identificar um texto de certo autor entre muitos. Minha curiosidade ainda é essa.

Normalmente eu leio resenhas de muitos livros que me interessam, seja para comprar ou solicitar. Entretanto, me reservei no direito de não ler nada além da sinopse de Um Motim no Tempo. Não sei o que eu esperava encontrar, mas a trama me surpreendeu muito. Positivamente. Uma das minhas surpresas foi o ambiente caótico da trama, uma sociedade distópica um pouco diferente. E, mesmo sendo uma distopia, acho que a melhor forma de classificá-la é ficção cientifica fantástica – e a fantasia é por causa das viagens no tempo e algumas coisas mais.

Outra coisa que me deixou feliz foram os personagens. Eu esperava crianças, algumas dramas infantis, mas encontrei crianças maduras que facilmente esqueci que eram crianças. Isso não quer dizer que eu não gostaria de ter lido quando mais nova, apenas quero dizer que os adultos podem gostar da leitura. É uma forma engenhosa de ampliar o público-alvo. Sendo assim, Dak, o nerd da história, e Sera, a nerd da física me conquistaram.

A última coisa impressionante foi à história em si. Esse mundo caótico não chegou da nada, mas, sim, de acontecimentos ao decorrer da história do mundo. E se Cristovão Colombo não tivesse descoberto o novo mundo e fosse outra pessoa? E se tantas coisas não tivessem sido feitas daquelas formas? O propósito da história é a história que conhecemos acontecer na trama, concertar as Fraturas provocadas pela organização vilã, SQ. É bem interessante ler a história narrada, diferente dos livros escolares.

A narração é em terceira pessoa, mas alterna o ponto de vista entre o Dak e a Sera. Essa narração foi um ponto muito importante na verossimilhança da trama. Se você não entende nada de física ou se você não tem os conhecimentos da história como um historiador, a narração de James Dashner deu um jeito de não atrapalhar. Quando a Sera estava explicando alguma coisa de física bem complexa, a cena era narrada pelo ponto de vista do Dak e vice-versa. Assim, não se preocupem com muitas explicações ou poucas. Foi bem dosado e dá para entender sem problemas.

Sendo assim, como já citei lá em cima, recomendo o livro para todos, sejam adultos ou crianças. É uma trama leve, divertida e revigorante que é bem interessante de ler.

Beijos.

2 comentários:

  1. A história parece ser interessante e bem divertida, mas não sei se vou ler.
    Mas gostei da resenha.

    Bjs

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