[Resenha] Eu me chamo Antônio

Eu me chamo Antônio

Páginas: 192
Formato: 14x18cm
Preço: R$29,90
Onde comprar:
Submarino
Saraiva

Autor: Pedro Gabriel
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580574357
Ano: 2013
Gênero: Literatura nacional, Poesia
Nota: ★★★★★
Sinopse:
Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida — suas alegrias e tristezas — em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia. Antônio é perito nas artes do amor, está sempre atento aos detalhes dos encontros e desencontros do coração. Quando está apaixonado, se sente nas nuvens e nada parece ter maior importância, e, quando as coisas não saem como esperado, é capaz de enxergar nas decepções um aprendizado para seguir adiante. Do balcão do bar, onde Antônio se apoia para escrever e desenhar, ele vê tudo acontecer, observa os passantes, aceita conversas despretensiosas por aí e atrai olhares de curiosos. Caso falte alguém especial a seu lado (situação bastante comum), Antônio sempre se acomoda na companhia dos muitos chopes pela madrugada.

A resenha de hoje é um pouco diferente, já que o livro também é. Conheci os guardanapos do livro “Eu me chamo Antônio” através do Facebook, quando um amigo compartilhou uma imagem de um deles. Procurei mais, li vários pelo Facebook mesmo e então descobri que o livro ia ser lançado. Óbvio que eu tinha que comprar. E quando a Cris viu que eu comprei, falou pra eu comentar sobre ele aqui no blog e cá estou eu. Pois bem, desde que vi as imagens no Facebook, fiquei simplesmente apaixonada! Cada um com uma frase linda e eu diria até inspiradora, algumas vezes com uns trocadilhos que eu achei sensacionais. Além das ilustrações que são realmente lindas!

Alguns dos guardanapos são muito, muito difíceis meeeesmo de entender, por causa do tipo de letra que ele usa e, como ele mesmo avisa no começo, depois de umas bebidas, não só ele, mas também a sua letra perde um pouco da sobriedade. Mas isso não é problema, porque no final ele pôs um sumário com todas as frases de todos os guardanapos, pra quem não conseguir entender nas imagens.

Acho a ideia do livro interessantíssima e me agrada bastante, pois adoro livros desse tipo, em que posso ler uma frase, ou texto, que quiser sem ter que continuar lendo a história (o que é um problema pra mim, várias noites de sono perdidas, vocês devem me entender). Mas voltando ao livro em questão, eu realmente adorei, me identifiquei com inúmeras frases e, porque não, com a história por trás delas. Quando não é isso, tento imaginar como aquela frase veio à mente dele; e olha, tenho várias hipóteses. Tirei fotos dos meus guardanapos preferidos (se pudesse tiraria de todos, mas escolhi os principais):

Esses das fotos são os que mais gosto, principalmente o “O amor cabe até onde não tem cabimento”, tanto pelo trocadilho, quanto pelo sentido da frase (inclusive, esse foi o primeiro guardanapo que eu vi). Ah, e no final ele deixa um “guardanapo” em branco, pra que o dono do livro crie a sua própria frase e/ou ilustração. Super legal.
Bom, espero que vendo as fotos vocês se interessem pelo livro, ou pelo menos em ver as imagens dos guardanapos (para ver, clique aqui). Podem acreditar que vale a pena, tenho certeza que vocês vão curtir e se identificar com algum(ns) deles. Super recomendo!!
Beijos!