[Resenha] A Escolha

A Escolha
Páginas: 347
Formato: 14 x 21cm
Preço: R$ 29,90
Onde comprar:
Saraiva
Submarino
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765374
Ano: 2014
Gênero: Romance, YA
Nota: ★★★★☆
Sinopse:
A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.
Olá, galera!

Não sei para vocês, mas A Escolha foi o livro mais esperado de 2014 para mim. Era muita ansiedade de finalmente saber o fim do triângulo amoroso mais imprevisível da literatura. Apesar de umas decepções e outro, fico feliz em dizer que gostei do final e finalmente a espera terminou.

A Escolha começa onde terminou A Elite, com todo clima de insegurança entre o relacionamento de America e Maxon, a perigosa presença do rei e o dilema “preciso de mais, mais e mais tempo” de America. Como de uma forma gradativa, cada volume da trilogia teve mais interferência política, ao ponto de neste último volume ela fazer toda a diferença e ter mais fundamento.

Mesmo a trilogia não sendo uma distopia e sim um romance que ocorre uma sociedade distópica, eu sempre ficava curiosa, querendo saber mais dos rebeldes, de como as coisas ficariam no final. Apesar de ter demorado, finalmente ao decorrer do livro fomos conhecendo os rebeldes e os seus interesses. Acho que é bom parar e pensar: enquanto eu lia a trilogia, eu, a America e a Kiera conhecíamos primeiro a casta da pessoa(se um, dois, cinco ou oito), depois quem ela era. Acho que é um pouco do que acontece quando sabemos que uma pessoa é médica e a outra é empregada domestica – onde a posição social interfere muito em nossa impressão. Em certos momentos, eu pude enxergar fora dos muros das castas e senti que era a intenção da Kiera.

Em A Elite, os três personagens conseguiram me irritar em certas ocasiões, meio amor e ódio. America não deixou de me deixar meio irritada, porque tem momentos em que ela não tem medo de agir, mas em momentos decisivos ela congela e nada faz. Em um momento ou outro ela teve umas crises irritantes de autoestima. E o meu querido Maxon? Eu amo o Maxon, mas ele também teve seus momentos, porém America ganha disparadamente. Surpreendente, duas pessoas que eu esperava me irritar, fizeram muito pelo contrário. Nada tenho a dizer sobre a Aspen, mas Celeste é realmente de espantar. Acreditem, eu passei a gostar dela e me simpatizei mais com o Aspen!

Não vou mentir, estou meio insegura em falar do romance sem dar um grande spoiler, então vamos com calma. Logo no começo, o triângulo cai por terra e você já sente qual a escolha da America. A questão toda é se, depois de tudo, ela será escolhida. Da página 100 por diante, fica bem na cara o final. Então não sofremos muito entre a dúvida Maxon ou Aspen!

Se o final foi previsível, umas páginas antes não. Kiera guarda uma surpresa para o final. Normalmente, gosto de surpresas, mas o problema com elas é que podem ser boas ou ruins. Pessoas importantes morrerem, pessoas que mereceram muito mais. Kiera falhou muito nas narrações de cena ação, foram rápidas e geladas, faltando um pouco mais de drama. Simplesmente foi algo do tipo “vi tal pessoa levando um tiro e cair morto.” E só. Muitos dos mortos mereceram mais do que uma lembrança em borrões nas nossas memorias.


Vi num grupo no face que o final tinha deixado brecha para uma continuação, que era necessário. Para mim, foi o final muito bem arranjado para uma trilogia que começou muito bem. Sentirei saudade de toda dúvida da trama, de seus personagens e descrição de belos vestidos, mas estou feliz com o final. Fora que teremos um conto sobre a seleção da rainha. E sempre que bater aquela saudade do Maxon, basta reler os livros e nunca deixar de admirar as capas. E afinal de contas, eu ainda posso ser selecionada.
Beijos!

3 comentários:

  1. Infelizmente só li A Seleção e os contos até agora. Ansiosa para ler os outros volumes.
    Bjs, Rose

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  2. Parabéns pela resenha, Cris.
    Estou bem ansiosa para ler a escolha! Mas já imagino o final, menos sobre oa personagens que morrem.
    Beijos

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