Mais um romance histórico (ou de época) que entrou na minha lista de livros lidos; gênero esse que me conquistou de vez. Sendo assim, com o anúncio do lançamento de Ligeiramente Casados, acompanhado de sua instigante sinopse, me joguei de cabeça e fui conhecer a escrita de Mary Balogh.Os Bedwyns - Ligeiramente CasadosAutor: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580413212
Ano: 2014
Gênero: Romance Histórico
Nota: ★★★★☆
Sinopse:
À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse "Custe o que custar!". Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.
Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...
Ligeiramente Casados é o primeiro livro da série Os Bedwyns, que narra as histórias de seis irmãos e neste volume vamos conhecer o capitão lorde Aidan Bedwyn e Eve Morris. Os dois se conhecem de forma trágica, quando o irmão de Eve, à beira da morte, pede a Aidan que protegesse sua irmã custe o que custar. Então Ainda vai dar a trágica notícia a Eve, cumprir sua promessa e se depara uma mulher independente. Só que então Aidan descobre que por causa da morte do irmão, Eve e todos que necessitam dela perderão seu dinheiro e propriedade, a menos que Eve se case em menos de 4 dias. Com o peso do custe o que custar, Aidan propõe um casamento de conveniência: eles se casam, ela segue com a vida e ele com seus afazeres militar. Para proteger a todos de um despejo, ela aceita. E tudo seria sem complicações se a família Bedwyns não se inteirasse do casamento e não quisesse conhecer sua nova integrante e apresentá-la à Rainha. Então os recém-casados partem para Londres e terão que conviver juntos por mais tempo do que planejado. Tempo suficientes para grandes complicações nasceram e o casamento não continuar tão ligeiramente assim.
Eve foi muito forte, ousada da forma boa, generosa, bem diferente de moças da época, com um desejo de independência e gostei dela rapidamente. Assim que conhece a família de Aidan, nem todos foram só sorrisos e abraços e ela então se mostrou forte, decidida em quebrar ordens que fossem contra o seu coração e sua consciência. Com isso, ela teve personalidade forte e a boa teimosia.
Ainda é um homem honrado, de palavra, sério, arrogante e no começo o achei frio, do tipo que tem uma pedra de gelo no coração, mas com o passar da leitura fui me encantando com ele, que conseguiu ser tão teimoso quanto Eve, mas também decidido e carinhoso. E com ele, vemos a guerra de uma forma nada exaltadora, sim como uma forma de matar as pessoas. Por tudo isso, não demorou muito e fiquei suspirando por ele.
Com isso temos uma pequena luta de poder entre dois orgulhosos, temerosos em mostrar seus sentimentos, em que só pude pensar em quando entregariam os pontos e quem faria primeiro. Foi um relacionamento que cresceu ao poucos, começando em cortesia e respeito, passando por admiração e então chegando num sentimento mais profundo. E no meio do percurso, há choques por terem planejamentos de futuros diferentes e diferença sociais. E gostei muito de ver as diferenças sendo vencidas.
O livro também traz vários personagens secundários que acabei gostando muito, como os órfãos que Eve tem como filhos, os empregados da casa dela e sua tia. Já na família de Aidan, fiquei bem com o pé atrás, porque num primeiro momento eles me pareceram muito arrogantes, principalmente Wulf, duque e irmão mais velho, mas lá quase no final me abri mais para a família e já fiquei curiosa para a leitura dos próximos livros.
Mary Balogh nos presenteou com uma narração em terceira pessoa leve e fluida sob o ponto de vista de Eve e Aidan, o que me possibilitou ver os dois lados da história. Além, como é de praxe, faz com que viajemos no tempo. Como em boa parte dos livros dos gêneros, temos cenas quentes, hots, que beiram mais para cenas sensuais e de narração leve.
Para concluir, recomendo a leitura para quem ler romances históricos ou para quem quer começar a ler. Leitores de Madeline Hunter e Julia Quinn vão amar Ligeiramente Casados.
Beijos
Parabéns pela resenha, Cris.
ResponderExcluirNunca li romances históricos, mas tenho vontade de ver no que da.
Esse livro parece ser muito bom.
Recomendo como um bom começo :)
ExcluirOlá! Eu curto o gênero, já li muitos livros bons. Esse parece ser bem legal, mas também parece enrolar... Quem sabe não leio!?
ResponderExcluirbj