[Resenha] O Irresistível Café de Cupcakes

O Irresistível Café de Cupcakes

Páginas: 288
Formato: 16 x 23cm
Preço: R$ 29,90
Onde comprar:
Saraiva
Submarino

Autor: Mary Simses
Editora: Paralela
ISBN: 9788565530613
Ano: 2014
Gênero: Chick-lit
Nota: ★☆☆☆☆
Sinopse:
Ellen é uma advogada de Manhattan e seu noivo está prestes a se tornar um importante político. Tudo em sua vida parece estar perfeito e no caminho certo. Até que ela decide realizar o último desejo de sua avó e entregar em mãos uma carta. Para isso, ela precisa ir para Beacon, uma charmosa cidadezinha do interior. Entre cupcakes de blueberry e deliciosas rosquinhas, Ellen desvenda os mistérios da vida de sua avó. Aos poucos, ela descobre os simples prazeres da vida e que "perfeito" nem sempre é o que parece.

Eu sou uma apaixonada por chick-lit, então quando a Paralela lançou O Irresistível Café de Cupcakes, não resistir e solicitei, na esperança de ler um bom chick-lit para matar a saudade do gênero.

O que eu mais gosto desse tipo de livro é a leveza, que muitas vezes me faz rir, me divertir. Sendo assim, era o que eu esperava nesta leitura, mas acabei me decepcionando e não gostando do livro.

Ellen é uma advogada de 34 anos bem sucedida e noiva do príncipe encantado: carinhoso, atencioso, brilhante, educado e tantas outras qualidades. A vida dela está planejada, até que sua avó morre e antes de falecer lhe faz o último pedido: que vá a Beacon – cidadezinha do interior – e entregue uma carta pessoalmente ao seu amor da juventude; o que não é tão fácil quanto parece. Então ela viaja sozinha e logo na sua chegada, acaba caindo no mar e, mesmo sabendo nadar, começa a se afogar. Então um homem a salva. Ele é Roy. Ao longo de sua estadia em Bacon, Ellen o encontra cada vez mais e se aproximam e ele faz com que ela se questione cada vez mais sobre a vida.

A premissa é boa, tinha muitas chances do livro ser muito divertido e leve, mas não funcionou. A narração em primeira pessoa até que é leve, mas o livro é parado, lento, sem reviravoltas e previsível demais.

Ellen foi muito imatura para uma mulher de 34 anos. Ela não me parecia noiva, parecia que o noivo era apenas um elemento para nos lembrar de que em algum lugar existia uma vida fora de Beacon.

Roy foi a melhor coisa do livro. Ele é simples, sincero e facilmente gostei do personagem, mas não aquela coisa toda. Lamentavelmente, não gostei dele o suficiente para sustentar todo o livro, mas é bom destacar que a Ellen mudando e boa parte vem por causa dele.

Por tudo isso, não recomendo a leitura e deixo por conta e risco de cada um.

Beijos :)