[Temporada] Primeiras impressões - Supergirl

Estamos numa fase de grandes apostas para produções de séries e filmes de super-heróis, mas até o momento não tínhamos uma série onde a super-heroína não seja coadjuvante ou caso romântico do super-herói. E foi por esse desejo que ver uma enorme produção em uma série protagonizada que conferir o piloto de Supergirl.

Ainda em Maio, vazou, daquele tipo de vazamento onde você desconfia que foi uma jogada de marketing para testar o público, o piloto de Supergirl, que só será lançada em novembro nos EUA e aqui no Brasil não temos previsão e nem canal.

A série vai mostrar a vida de Kara, que com doze anos é enviada de Krytpon junto com o Clark para a Terra, com a missão de ajudá-lo, mas que, por desvio no trajeto, ela só chega na Terra 24 anos depois do seu primo. Como o Clark já está adulto, Kara, ainda com 12 anos, é a adotada pelos Danvers, que a ensina a ser cuidadosa com os seus poderes.

Nos dias atuais, com 24 anos, Kara trabalha na Catco, um pouco semelhante ao Planeta Diário, que é comandada pela megera da Cat Grand e Kara é a assistente dela. A relação entre as duas é bem parecida com de Miranda Priestly e Andrea Sachs em O Diabo Veste Prata. Kara veve como uma humana norma, até que o avião em que sua irmã adotiva, Alex Danvers, está pegando fogo e ela usa seus poderes para salvar as pessoas e se torna a garota que tem os meus poderes que o Superman.

No piloto, temos a apresentação de um grande perigo para terra. Quando Kara se separa da Zona Fantasma, sua nave trouxe com ela a prisão de segurança máxima de Krypton, libertando alguns dos piores criminosos da galáxia na Terra. E como se não fosse ruim o bastante, que os enviou para lá foi a mãe de Kara e eles querem vingança, e ela é o único meio vivo para isso.

As interpretações foram bacanas, mas nada excepcional. Melissa Benoist como Kara teve uma atuação carismática que me recordou a de Grant Gustin como Flash e o modo de se vestir e um jeito meio atrapalhado a de Emily Bett como Felicity Smoak na primeira temporada de Arrow. É bem fácil se simpatizar com a personagem, mesmo que eu tenha achado sua personalidade um tanto rasa, coisa que acredito que evoluirá com o desenrolar da série.

A série conta com efeitos bem bacanas e para um piloto, eu achei o número satisfatório. Só para nível de curiosidade, só o piloto custou 14 milhões de dólares na produção, o que me leva a crer que efeitos fantásticos são o que não faltarão na série, que já está com toda a primeira temporada encomendada.

As séries são caracterizadas como tendo um ritmo lento de acontecimentos, mas o ritmo do piloto de Supergirl é bem rápido, contando a origem de Kara, sua rotina adulta, revelando para o melhor amigo sua identidade, descobrindo uma organização que lida com extraterrestres, vilões que querem destruir a terra e até já vence seu primeiro vilão. E tudo isso acontece em 45 minutos, o que pode ser bacana para algumas pessoas e incomoda para outras. Particularmente, só quando terminou que me dei conta da velocidade de acontecimentos.

Até o momento, minha avaliação é positiva e espero que ela se mantenha ou eleve com o desenrolar da série, principalmente porque faltam altos investimentos em produções de Super-heroínas e coloco minhas fixas que o sucesso de Supergirl pode ajudar a mudar isso.