[Livros] Resenha – O Despertar do Príncipe

O Despertar do Príncipe - Saga Deuses do Egito
Páginas: 384
Formato: impresso
Preço: R$35
Onde comprar:
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Submarino
Autor: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414363
Ano: 2015
Gênero:Fantasia, Romance
Nota: ★★★★★
Sinopse:
Aos 17 anos, Lilliana Young tem uma vida aparentemente invejável. Ela mora em um luxuoso hotel de Nova York com os pais ricos e bem-sucedidos, só usa roupas de grife, recebe uma generosa mesada e tem liberdade para explorar a cidade. Mas para isso ela precisa seguir algumas regras: só tirar notas altas no colégio, apresentar-se adequadamente nas festas com os pais e fazer amizade apenas com quem eles aprovarem. Um dia, na seção egípcia do Metropolitan Museum of Art, Lily está pensando numa maneira de convencer os pais a deixá-la escolher a própria carreira, quando uma figura espantosa cruza o seu caminho: uma múmia — na verdade, um príncipe egípcio com poderes divinos que acaba de despertar de um sono de mil anos. A partir daí, a vida solitária e super-regrada de Lily sofre uma reviravolta. Uma força irresistível a leva a seguir o príncipe Amon até o lendário Vale dos Reis, no Egito, em busca dos outros dois irmãos adormecidos, numa luta contra o tempo para realizar a cerimônia que é a última esperança para salvar a humanidade do maligno deus Seth. Em O despertar do príncipe, Colleen Houck apresenta uma narrativa inteligente, cheia de humor e ironia.

Estou em completa agonia. Em um impulso, com muita vontade de ler uma grande aventura, fui ler O Despertar do Príncipe e não sei como vou suportar esperar e esperar. Gente, isso não é uma tortura? Esperar anos e anos para ler a continuação... É maldade.
Para me ajudar, tive que passar essa resenha na frente e vamos entender meu sofrimento, coração apertado.

Para começar, sou completamente apaixonada pela Saga do Tigre, lá em 2013 até uma semana dedicada aos livros teve aqui no blog e tenho um profundo amor pela aventura dos nossos amados tigres. E depois de ler a sinopse de O Despertar do Príncipe, achei a história com pontos parecidos com A Maldição do Tigre, o que achei bom e ruim ao mesmo tempo. Porém sabia que ia ler, desde se falou lá fora sobre uma nova saga, bem coisa de fã de escritora. E, gente do Deus, porque fui ler agora? Por que não segurei a leitura até 2020? Mas não.

Em O Despertar do Príncipe vamos conhecer Lilliana Young, uma garota de 17 anos nova iorquina filha de pais bem sucedidos, ricos e exigentes; desejam para filha um futuro impecável, perfeito e vazio. Sua vida muda quando ela entra no MET, Museu Metropolitano de Arte, entra na seção Egípcia e lá vamos conhecer o Príncipe Amon, recém-desperto de uma morte de mil anos. A verdade é que Amon desperta bem fora de casa, sem seus vasos canópicos (onde, no processo de mumificação, colocam os órgãos) sem eles é só uma sombra de seus poderes, então lança um feitiço de ligação para utilizar a energia de Lilliana e dessa forma ela entra numa aventura milenar.

Eles viajam até o Egito para encontrar os vasos e despertar os irmãos de Amon, Asten e Ahmose, e realizar uma cerimônia a cada mil anos que impede a vinda do Deus do Caos, Seth, e acabar com a humanidade, numa versão do Apocalipse. Durante sua jornada, temos muitas aventuras, perigos, histórias.

Certo, me respondam, como não amar essa premissa? Eu que sempre fui curiosa sobre a cultura egípcia e fiquei completamente apaixonada depois de estudar um pouco mais em História da Arte, fiquei ávida por lendas e histórias que o livro foi mostrando e compondo o enredo. E como aconteceu em A Maldição do Tigre, a narração de Colleen me livroportou, só que dessa vez não para a Índia, mas sim o Egito de tão pesquisada que foi.

Lily foi uma personagem que surpreendeu em muitos pontos e em alguns me deixou incomodada. Logo no início, temos uma personagem certinha, perfeitinha, mas não insossa; ela pensa sarcasticamente, mas não fala. Ao longo do livro, vemos a evolução da personagem que literalmente fica com os sentimentos a flor da pele por causa da ligação com Amon e se permite aventurar, viver com mais liberdade e se descobrir. Ela foi corajosa e decidida, sabia que queria Amon e foi ele quem temeu e buscou se afastar. Em muitos momentos, ela foi confiante, porém tivemos crises de confiança e também achei que ela poderia buscar entender mais as coisas subentendidas, o que facilmente captei e ela demorou dias para juntar x e y. Porém esses incômodos não atrapalhou a leitura e tenho muita fé que no segundo livro ela vai crescer ainda mais, até porque há muita jornada pela frente.

Estou apaixonada pelo Amon. Pronto, preciso dizer mais alguma coisa? Preciso? Ok. Nosso príncipe no início do livro busca aproveitar o tempo vivo com os menores prazeres, como comida e dança e me encantei com sua humildade, esperança, coragem e lealdade. Que a verdade seja dita, Amon sofreu poucas e boas do meio para o final e meu coração se apertou tanto que só faltou parar. E todo sofrimento se devia a um fato: tudo para proteger e poupar Lily. Em algum momento, senti que a prioridade dele deixou de ser salvar o mundo para salvar Lily. Agora me diga, como não derreter o coração feito manteiga em óleo quente? E como se meu coração não estivesse mais apertado, Amon foi perdendo parte de sua esperança e terminamos o livro com o personagem marcando sua missão muito mais como uma maldição do que uma bênção.

Estou apaixonada pelos irmãos de Amon. Não me culpem, eles também me conquistaram e rezo para termos mais deles nos próximos livros. Asten é o mais bonito, sedutor e engraçado, bem no jeito mulherengo, mas que também anseia viver, na verdade, os três. Apesar da sua personalidade divertida e envolvente, ele também sabe ser sério e responsável quando a situação pede. Já Ahmose é a delicadeza em pessoa num corpo grande, musculoso e forte (todos os três são, só que eles são mais). Por seu físico, Lily e eu também, tivemos momentos surpreendentes com sua suavidade e percepção, além de momentos descontraídos com uma pequena troca de esculacho entre os dois. Porém, o que mais me deixou encantada pelos três Amon, Asten e Ahmose, é o profundo amor, respeito e lealdade que um tem pelo outro. Então, nada de triângulo amoroso até aqui gente.

Como disse lá em cima, a narração, me fez viajar ao Egito e mais uma vez vive grandes aventuras sob os olhos, ouvidos e pele de Lily. Simplesmente não consegui para de ler. Apesar de ter uma quantidade de páginas razoável, 384, li em menos de 24 horas, primeiro porque era um tormento me separar da leitura e em segundo lugar porque a leitura fluiu como o Nilo.

E para os fãs de A Maldição do Tigre, tenho uma coisa muito boa para contar... Eu ouvir por aí que Colleen quer colocar Kelsey e Ren (da Saga do Tigre) para fazer uma participação na saga Deuses do Egito.

Depois do fim do meu desabafo, sim, isso não foi uma resenha, foi o desabafo de uma viciada em livros que não encontra paz depois de uma leitura arrebatadora, meus dois lados estão guerreando. O meu anjo diz para não recomendar a leitura até 2020 para impedir o sofrimento de possíveis fãs da trama, porém meu diabinho diz para recomendar a leitura para ontem e ter mais pessoas sofrendo comigo até o fim do ano, porque, segundo ele, sofrer sozinho é um inferno. Porém, agora, cabe a você, vai ouvir o meu anjo ou diabinho?

Beijos

7 comentários:

  1. Da para ver que você amou o livro! Fiquei curiosa pela história e tambem curto o Egito, entao quero ler. Acho que vou ouvir os dois e só ler depois do lançamento do próximo volume.

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  2. Só acho que alguém aqui se apaixonou rs. Não tive uma boa experiência com A maldição do tigre. Mas do jeito que você elogiou esse livro, estou pensando em dar uma chance para o Egito e descobrir esse fluides do Nilo.
    Beijos
    Instante Efêmero

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    1. Como não sei porque você não gostou, não posso prever, mas amo as duas sagas e acho que você deve dar uma chance sim.

      Beijos

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  3. Parece ser uma grande aventura e pelo seu resumo bem daquelas que eu amaria viver! Pela sua resenha, fiquei morrendo de vontade de ler.

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  4. Cris, amei a leitura e não vejo a hora de ler o próximo hahaha Também quero ler os livro dos tigre, pq o despertar do príncipe foi uma ótima surpresa.

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    1. Ah, que bom que gostou!
      O Despertar do Príncipe me deixou com saudade de aventuras, então já estou relendo A Maldição do Tigre.

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