[Temporada] Outlander

É um fato comprovado que sou viciada em livro, mas mesmo antes dos livros dominarem o meu coração, as séries de TV já dominam os minutos do meu tempo. Acompanho muitas, acabo me atrasando em quase todas, mas sempre tenho algumas coisas boas para contar. E a nova coluna, Temporada, é sobre indicar coisas boas, ou quem sabe não recomendar coisas ruins. A coluna será atualizada sem nenhum intervalo fixo, assim que tiver alguma coisa legal, corro e conto, mas tenho a pretensão de atualizá-la nas sextas ou sábados.
E para começar, vou trazer Outlander, que agrada aos viciados em livros, por ser a adaptação da série literária de mesmo, e os viciados em séries.

Produção: Tall Ship Productions, Story Mining and Supply Company, Left Bank Pictures e Sony Pictures Television
Canal: Starz
Duração: 1h por episódio
Elenco: Caitriona Balfe, Sam Heughan, Tobias Menzies
Nota: ★★★★☆
Baseada na série literária Outlander (no Brasil, A Viajante do Tempo) da autora Diana Gabaldon, a série narra a vida de Claire, uma enfermeira de combate na Segunda Guerra Mundial que acaba viajando no tempo para o ano de 1743 e imediatamente é inserida em um mundo desconhecido de aventuras que a fazem temer pela própria vida.
A personagem, casada no século XX, termina se aproximando de Jamie, um jovem e romântico guerreiro escocês, e fica dividida entre dois homens diferentes em duas vidas irreconciliáveis.

No primeiro episódio da série, com duração de 1h, acompanhamos a enfeira Claire (Caitriona Balfe) e o marido Frank (Tobias Menzies) traçando uma aproximação depois de combaterem na Segunda Guerra Mundial. Juntos viajam para Inverness, na Escócia, uma bela cidade onde Frank, que é professor de história, começa a buscar indícios de seus antepassados e descobertas pela cidade. E uma dessas buscas, Claire e Frank conhecem Craigh na Dun, um monte rodeado por lendárias pedras que até atualmente (lembrando que a série começa em 1945, depois do fim da guerra) é usado por um grupo de mulheres que fazem rituais. Em certo dia, Claire visita o monte e toca nas pedras, então desmaia e quando acorda, ela está no mesmo lugar, só que em 1743, numa época em que a Escócia e a Inglaterra estão num clima de muita tensão.

Não demora muito e ela conhece o vilão da série, um antepassado de seu marido, conhecido por Black Jack (Tobias Menzies). Ele é capitão do exército inglês e de uma crueldade medonha. Claire acaba sendo salva pelo clã escocês MacKenzie e conhece o jovem Jamie (Sam Heughan), que me fez rapidamente gostar dele. De repente, lá está Claire, uma inglesa fora do seu tempo submersa numa guerra política, que acompanha atos bárbaros, vários tipos de atrocidades e também guerreiros valentes. Ao longo dos 8 episódios, por motivos políticos para se salvar de Black Jack, Claire se casa com Jamie e acaba dividida por dois homens diferentes em duas épocas diferentes.

Sendo sincera com vocês, demorei um pouco para engatar na série. Na primeira vez que fui assistir o primeiro episódio, depois de mais ou menos 15 minutos, abandonei e demorei um bom tempo, alguns meses, para dar mais uma chance e então assistir todo o primeiro episodio e não me sentir de toda cativada pela trama, mas completamente curiosa. Com o passar dos episódios, então fui sendo cativada e estou ansiosa para o retorno da segunda parte da primeira temporada, que o Starz castigou aos fãs com um intervalo de meses! Sim, meses. E, vejam bem, meu anjo de guarda da ansiedade mais uma vez se mostrou eficiente e me livrou da eterna agonia de esperar. A segunda parte da primeira temporada volta agora dia 04 de abril e já estou contando os dias. Vou aproveitar e dizer que Outlander já conta com uma renovação para a segunda temporada.

Como também já gosto de História (talvez seja um dos motivos pelos quais ando pensando que romances históricos ou de época seja o meu gênero literário preferido, mas não é fixo, porque ando lendo muito romance histórico), adorei o mergulho histórico que Outlander me trouxe. Não vou negar que a disputa entre a Inglaterra e a Escocia era apenas uma questão de saber que existia, mas não mergulhar um pouco mais. Foi bacana e muitas vezes e doer o coração ver a batalha política. Sendo sincera mais uma vez, eu acha os Escoceses tão estranhos por causa do Kilt (popularmente: saia masculina) e agora me parece tão normal.

A série conta com algumas cenas de sexo, nada muito grande nem exacerbado, mas ouvi algumas pessoas dizendo que era o novo Game of Thrones. Não é, afirmo, mesmo que minha experiência com GOT se limite apenas a 3 episódios assistidos da primeira temporada. Talvez sejam equivalentes em drama, porque Outlander não poupa dramas, mas cenas hots são mais explicitamente sensuais do que as impactantes de GOT.

Até o momento, não sei se vou ler os livros, mesmo que o primeiro livro da série relançado pela Saída de Emergência, A Viajante do Tempo, conte com uma linda capa. Tudo vai depender da série: enquanto achar que a série é suficiente para mim, só com ela ficarei, mas se isso mudar, aí me jogo nos livros, que são 8 volumes o total, só com dois volumes relançados de Saída de Emergência. Porém não vou negar que tenho muita fé de que os livros devem ser maravilhosos. Então até o momento não há nada fechado.

O site de streaming Clarovideo adquiriu os direitos de exibição da série Outlander, produção do canal Starz já renovada para sua segunda temporada.

Fonte: Veja.

E agora eu quero saber de vocês: alguém por aqui acompanha? Gosta?